Conheça os principais e mais antigos edifícios que ainda existem e marcaram a história.

A Tumba do Rei, Suécia A tumba foi descoberta recentemente e tem mais de 5.500 anos. Foi construída para receber o corpo do rei Ale, personagem das tradições escandinavas.

Naveta de Tudons, Espanha – Antigamente essa construção era usada como uma espécie de arca funerária, onde eram depositados os corpos das pessoas. Na estrutura foram encontrados diversos artefatos, inclusive braceletes de bronze. A construção é de 2.000 anos a.C.

O Tesouro de Atreu, Grécia – É um dos monumentos mais conhecidos da Grécia, essa abóbada (construção em forma de arco que cobre espaços entre pilares e muros construídas na época do Império Romano) guardava os tesouros da família real de Micenas.

Caral, Peru – A civilização de Caral é a mais antiga do continente americano, tornando-se uma cidade-estado. O Caral é considerado o berço da nação mundial pela sua zona de geográfica.

A pirâmide de Djoser, Egito – A pirâmide foi construída há 4.700 anos, para guardar o corpo do faraó Djoser. A estrutura utilizou uma das pedras mais antigas que existem.

Hulbjerg Jættestue, Dinamarca – Outra construção usada para armazenar corpos. São mais de 40 corpos de guardas que foram enterrados vivos e estão por lá a mais de 5.000 anos.

Newgrange, Irlanda – Tumba produzida para armazenar também corpos de pessoas. Feita há mais de 5.000 anos, é um dos mais conhecidos sítios do mundo.

Monte Accoddi, Itália – Usada como altar e templo, essa construção tem mais de 5.000 anos e ficou conhecida a partir de 1954.

Elevado de Howar, Escócia – Uma das pedras mais antigas da Europa e tem mais de 5.000 anos. Essa construção faz parte de uma chácara da região.

Templos megalíticos de Malta – É um composto de seis templos que compõe a ilha de Malta. Essas estruturas são usadas como templos religiosos e já existem a mais de 5.000 anos.

Fonte: Nosso Rumo

Conheça a espantosa Yakutsk, na Sibéria.

Absurdos 64°C negativos. Essa é a temperatura que os termômetros de Yakutsk, na Sibéria, chegam a marcar nos piores dias do inverno local. A capital da república da Iacútia, na Rússia (onde a federação é dividida em repúblicas), é sem dúvida a cidade mais fria do planeta.

O frio e o gelo perduram por boa parte do ano – oito meses ao todo. As condições climáticas da cidade se aproximam àquelas experimentadas no Círculo Polar Ártico, que fica a 450 km de distância dali. A população, que excede os 200 mil moradores, passa seus dias migrando entre ambientes fechados, artificialmente aquecidos, evitando passar muito tempo ao ar livre. Compreensível. As fotos que ilustram essa página, por exemplo, foram tiradas durante o outono (talvez porque no inverno seja impossível sair de casa; nem o sol dá muito as caras nessa época).

Além de deter o título, Yakutsk é a maior cidade construída sobre premafrost, um tipo de solo permanentemente congelado. A maioria das casas, por esta razão, é construída sobre estacas de concreto.

Ninguém está ali de graça, claro. Abaixo de todo o gelo e de alguma terra, encontram-se tesouros: ouro, diamante e outros minerais preciosos. São justamente estes elementos que garantem a economia da região. Indústrias vêm se instalando no local desde o início do século 18. A Alrosa, por exemplo, extrai das minas em Yakutsk uma quantidade de diamantes brutos que corresponde a 20% da exportação internacional da pedra.

O clima é seco e chove apenas durante o curto verão. Mesmo nesta época, a precipitação é rara, já que os ventos vindos do Oceano Pacífico perdem umidade ao encontrar as montanhas costeiras, antes de alcançar o vale Lena, onde a cidade está estabelecida.

A cultura local é muito definida pelo status climático. A moda, por exemplo, é repleta de peles de animais, como lebre, raposa do Ártico e rena. A alimentação é bastante calórica, pois é preciso ingerir muita gordura para resistir às intempéries dia após dia. No cardápio não são raras as iguarias feitas com carne de cavalo. Para beber e aquecer, claro, vodka.

Mesmo quando o entorno sugere que se adote a ibernação, o povo de Yakutsk mantém acordadas a arte e a cultura local. Na cidade há casas de teatro, ópera, balé e alguns museus. É preciso muita força de vontade para encaram uma vida nesta insólita e quase insalubre parte do planeta – algo que estes russos parecem esbanjar.

Fonte: Casa Vogue

Não é apenas no Brasil: Espanha e Itália têm carnavais conhecidos no mundo todo.

 

Em qualquer parte do mundo, revelar que é brasileiro é quase sempre sinônimo de ouvir perguntas sobre o carnaval e o samba. Estereótipos à parte, a festa no Brasil, sobretudo no Rio de Janeiro, é mesmo mundialmente conhecida. Mas ela não é a única. Em muitos outros países a comemoração do carnaval tem tradição centenária e atrai turistas de todas as partes. Espanha, Itália, e Estados Unidos estão entre os países com célebres farras de carnaval. Veja como o carnaval é comemorado em oito cidades do mundo.

O Carnaval em Nova Orleans, chamado de Mardi Gras, está entre as festas mais conhecidas do mundo. Ela se baseia em tradições europeias, mas tem uma forte marca multicultural com raízes africanas e caribenhas. A data do Mardi Gras é determinada de acordo com o calendário cristão. Mardi Gras é o dia antes de quarta-feira de cinzas, dia que é iniciada a Quaresma. Em Nova Orleans, o término do carnaval fecha também a temporada de danças e desfiles que começam no dia seis de janeiro. Desde essa data é possível ver carros alegóricos e danças de máscaras, que ganham as ruas até o fim do carnaval.

Carnaval de Nice, na França, está entre os maiores do mundo, junto com o do Rio de Janeiro e o de Veneza. Ele atrai mais de um milhão de visitantes à cidade durante 15 dias de festa. Os espetáculos, com gigantes carros alegóricos decorados acontecem na Praça Masséna, no centro da cidade. Nos desfiles, participam mais de mil músicos e dançarinos do mundo todo.

O Carnaval de Barranquilha, na Colômbia foi nomeado Obra Maestro de Patrimônio Oral e Intangível da Humanidade pela UNESCO. A festa combina elementos culturais europeus, africanos e indígenas. As festividades católicas trazidas pelos conquistadores espanhóis do velho mundo se misturam com cerimônias aborígenes e com a herança musical dos escravos africanos. O carnaval de Barranquilha começa quatro dias antes da quarta-feira de cinzas, alcançando seu clímax no sábado, durante a Batalha de Flores, tradição da festa local desde o início do século XX.

Carnaval de Santa Cruz de Tenerife, na Espanha, é o segundo mais popular do mundo, perdendo apenas para o do Rio de Janeiro. Ele recebe, junto com a festa em Cádiz, também na Espanha, a máxima atenção para festas por parte do Ministério de Turismo da Espanha. A festa tem duas partes: a festa oficial e a de rua. Na primeira, mais de 100 grupos com cerca de 50 componentes cada um desfilam com fantasias e apresentam músicas. O carnaval na rua tem a participação dos próprios cidadãos na festa. Milhares de pessoas participam da celebração dançando ao som de orquestras locais com ritmos caribenhos e musica eletrônica.

Todo ano cerca de três milhões de turistas vão à cidade italiana de Veneza para participar da tradicional festa de Carnaval, que neste caso, dura 10 dias. Os foliões se fantasiam e saem à rua para passear e fotografar os desfiles. As fantasias geralmente são vestimentas de época do século XVII veneziano. Durante as noites, há festas com danças em salões e desfiles pela cidade. Durante os dias que duram as celebrações, artesãos montam suas tendas na Praça de São Mauricio para fabricar e vender as máscaras típicas da festa veneziana.

Carnaval de Laza, na Espanha, tem como marca registrada os personagens típicos. Dentre eles, o principal é o peliqueiro, folião que usa a máscara típica da festa. No domingo de Carnaval eles vão às ruas e andam como símbolos de poder absoluto na festa. O peliqueiro não fala, apenas caminha aos pulos e dança o tempo todo. O público não pode tocar neles, pois pode receber uma chicotada, embora tenha o direito de atrapalhá-los durante todo o percurso. Na manhã da segunda-feira ocorre a “farrapada”, batalha entre os vizinhos do povoado. Na terça-feira à tarde os foliões leem o Testamento do Burro, no qual são recitados versos com críticas aos acontecimentos mais relevantes do ano.

A cada ano, durante uma semana, as ruas da cidade espanhola de Cádiz ganham um colorido fora do comum. Milhares de visitantes do mundo todo visitam a região durante o Carnaval. A festa começa na quinta-feira e dura 10 dias, podendo se estender por mais tempo, por causa dos concursos oficiais que acontecem, no qual competem grupos de cantores.

A cidade de Sitges, na província de Barcelona, na Espanha, tem um carnaval capaz de competir entre os maiores do mundo. A festa anual reúne mais de 300.000 pessoas. A cidade é conhecida historicamente por ter se tornado um refugio contra a intolerância e a censura da época do governo do ditador Francisco Franco. Por isso, Sitges se tornou um dos principais destinos no carnaval para a comunidade gay. Os festivais duram quatro dias e envolvem desfiles de carros alegóricos e fantasias, além de um espetáculo de fogos de artifício. Na quarta-feira de cinzas, num final fora do comum, uma estatua em forma de sardinha é enterrada na praia.

Fonte: Viaje Aqui

Tão antiga quanto a própria humanidade e tão intensa como os sentimentos impregnados em seus desenhos, a prática de tatuar é uma arte milenar. Apesar dos dogmas religiosos ocidentais, a cultura de marcar o corpo se espalha cada vez mais. Desde o Egito antigo ao paraíso recentemente colonizado da Nova Zelândia, a técnica era usada para reverenciar deuses e vista como símbolo de status dentro da tribo. Percorrendo as linhas de tinta que cruzaram culturalmente as peles taitianas, japonesas, indianas, e africanas; dos índios americanos aos esquimós, Charles Darwin afirmou que nenhuma nação desconhece a arte da tatuagem. Perseguida por papas e estereotipada nos braços de piratas e presidiários, a história das tattoos carrega uma intensa cultura.

Tatuagens

Estudos arqueológicos indicam que os primeiros sinais de tatuagem datam de 5300 anos atrás. A famosa múmia do Homem do Gelo, descoberta em 1991 na região dos Alpes, carrega em seu corpo traços feitos com linhas azuladas. Múmias do sexo feminino datadas de 2160 a.C. apresentam pequenas escrituras na região abdominal, que significariam rituais de fertilidade.

Os nômades do norte faziam tatuagens para registrar sua própria história, seu passado e suas crenças em seus constantes deslocamentos, a prática se estendeu pelos cinco continentes e passou a ser usada em rituais religiosos, marcação de prisioneiros, escravos, identificação social, ornamentação e – pasmem- camuflagem.

Aqui nas bandas do ocidente, a religião cristã condenou seu uso no século 8, já que o Antigo Testamento afirma: “Não façais incisões no corpo por causa de um defunto e não façais tatuagem”. Só no ano de 1769 a arte saiu da margem do pecado e foi redescoberta pelo navegador inglês James Cook, em uma de suas viagens à Polinésia. Foi James quem deu a tatuagem o nome que conhecemos hoje; tattoo. Quando ele pisou no arquipélago, reparou que os nativos pintavam seus corpos e traçavam desenhos permanentes na pele, o barulho feito pelos instrumentos rústicos cravando a tinta ao corpo fez com que os nativos chamassem o processo de tatau.

Em 1981, Samuel O’Reilly desenvolveu um aparelho elétrico para fazer tatuagens (antes eram usados objetos que variavam entre bambu, ossos, pedras, dentes de animais e etc) inspirado em um outro projeto bem parecido patenteado pelo próprio Thomas Edison. Depois disso foi só esperar a moda marcar. Durante a segunda guerra mundial marinheiros e soldados tatuavam o nome ou algum símbolo que representasse seus amores distantes. No final do século XX a arte generalizou e é, desde então, uma moda nada passageira e definitivamente duradoura.

 

Egito

Em 1891 os arqueólogos descobriram os restos mumificados de Amunet, uma sacerdotisa da deusa Hathor, nas proximidades do Rio Nilo. Os estudos constataram que ela viveu entre o século 2160 a.C. e 1994 a.C., e em seu corpo estavam desenhadas várias linhas e pontos na região das pernas, colo e braços. Os traços formavam um agrupamento de pontos em padrões geométricos abstratos, associados à rituais de fertilidade. A técnica consistia em inserir um pouco de tinta à base de vegetais logo abaixo da derme, usando uma afiada haste de osso. Antropologicamente falando, é possível que os egípcios tenham sido os responsáveis por difundir a prática da tatuagem ao redor mundo.

 

Japão

A história da tatuagem no Japão é ambígua e bastante irônica. Na época feudal as tatuagens eram usadas como forma de punição, ser tatuado para os antigos japoneses era uma marca negativa eterna em seus corpos. Um simples traço no braço era considerado pior que a morte. Tempos depois, na tenebrosa Era Tokugawa, a repressão era tão intensa que ser considerado um criminoso era sinônimo de resistência, a tatuagem entrou no pacote e se tornou indispensável no corpo daqueles que queriam protestar. Quando surgiu a Yakuza, famosa máfia japonesa, a tatuagem foi usada como sinal de lealdade e sacrifício à organização e estava presente no corpo de todos os membros, o principal desenho é um dragão que cobre as costas e abraça o corpo inteiro.

 

Índia

Entre os países com tradição milenar na arte de se expressar com tinta na pele, a Índia se destaca. O país foi o primeiro a desenvolver a técnica mehndi, conhecida por nós como a tatuagem de henna feita na praia. Lógico, a versão original lá da Índia não tem nem comparação com a adaptação brasileira, mas o produto é o mesmo, um pigmento natural de henna. Os desenhos duram no máximo uma semana, e sua importância cultural é extremamente antropológica, já que a pintura é usada em ocasiões especiais. O ritual de casamento só é completo se a noiva receber o desenho nas mãos e nos braços. Quando a moça vai se casar, a família chama um astrólogo para determinar as possíveis dificuldades futuras em seu casamento, a partir daí ele escolhe o melhor desenho para tatuá-la e guiar as boas energias dos deuses.

 

África

Como a tatuagem comum com traços mais elaborados não é tão comum entre os povos de pele mais escura, as tribos africanas cultivaram a prática da scarification (escarificação). Como o nome já sugere, a técnica provém de cicatrizes e não de uma tinta impregnada na pele. Os cortes são feitos por grande parte da extensão do corpo, e alguns povos chegam a utilizar o método com fins terapêuticos, para introduzir medicamentos diretamente no organismo. A prática é muito comum em ritos de passagem, como no Sudão, onde as mulheres são submetidas a três processos de escarificação: O primeiro aos 10 anos de idade, quando elas marcam a região torácica com pequenos cortes. O segundo na primeira menstruação, quando os cortes são feitos nos seios e, após a gestação, elas são marcadas nos braços, pernas e nas costas.

 

Estados Unidos

Antes do Miami ink e das tatuagens hollywoodianas, a tribo Sioux (também conhecida como Dakota) ocupava a região centro-norte dos Estados Unidos. Para eles, tatuar o corpo servia como uma expressão religiosa e mágica. Sua mitologia dizia que após a morte, um de seus deuses aguardava a chegada das almas e exigia ver as tatuagens dos índios para permitir que eles entrassem no paraíso.

Fonte: Adoro Viagem

 

Exposição em Curitiba

No dia 29 de setembro a Incorpore Arte Tattoo Convention realiza uma exposição inédita no salão do Museu Oscar Niemeyer. O evento reunirá tatuadores, artistas da capital e Região Metropolitana. Com o objetivo de promover a arte milenar da tatuagem, os participantes receberam um corpo em MDF, conhecido como “Body Suit” para expressarem sua arte em temas livres. A exposição é gratuita. Para mais informações, acesse o site da Incorpore Arte Tattoo Convention.

Conheça bizarras competições realizadas ao redor do mundo. Em alguns lugares, algumas são tão tradicionais como o futebol no Brasil.

Campeonato Mundial de Tiro de Ervilha

Na aldeia de Witcham, Reino Unido, ocorre este inusitado campeonato. Utilizando as mais variadas formas de armas, os competidores lançam as ervilhas em direção a um alvo de massa macio. O evento começou em uma feira de vila em 1971 e se aperfeiçoa a cada ano. Atualmente, os participantes estão utilizando armas com mira laser e até uma espécie de metralhadora de ervilhas.

 

Campeonato Mundial de Carregamento de Esposas

Realizado desde o século 19 na cidade de Sonkajÿrvi, na Finlândia, a prova exige que os participantes carreguem suas esposas por um trajeto de 250 metros com obstáculos. O primeiro participante a cruzar a linha de chegada carregando a esposa da maneira que julgar mais confortável é declarado vencedor. O prêmio é o peso da mulher em cerveja.

 

Boxe-xadrez

Nessa competição, os jogadores realizam seis lances de xadrez intercalados com cinco rounds no ringue. Para ganhar, o participante deve aplicar um xeque-mate ou um nocaute no adversário. Se não houver um vencedor até o fim da competição, a decisão de quem vence é dada pelo árbitro. Caso um dos competidores demore muito para fazer sua jogada, pode ser que ele esteja grogue em decorrência dos golpes e é considerado perdedor.

 

Corrida do Queijo

Realizado todo dia 22 de maio em Cooper’s Hill, na Inglaterra, evento centenário reúne pessoas do mundo todo. Do alto da colina são lançados sucessivos queijos de Gloucester e os participantes precisam descer o monte correndo para os alcançarem. A primeira pessoa a cruzar a linha de chegada ganha o queijo. São frequentes os casos de fraturas ósseas e concussões entre os concorrentes.

 

Pedra-Papel-Tesoura

Também conhecido como jan-ken-pon ou jakenpô, tem até liga profissional nos Estados Unidos. O primeiro campeonato da liga ocorreu em abril de 2006 em Las Vegas. A final foi transmitida pela TV, e o vencedor ganhou US$ 50 mil. As regras são mundialmente conhecidas entre adultos e crianças. Resumindo: é uma espécie de dois-ou-um com três opções – a tesoura corta o papel, o papel embrulha a pedra, a pedra quebra a tesoura.