Desafiando toda a tecnologia já conhecida, e ainda por conhecer pelo público, há ruínas misteriosas e antigas em todo o mundo que permanecem uma incógnita. Lugares históricos sempre fascinam, e quando estão dominados por perguntas misteriosas, realmente seduzem.

 

Macchu Picchu – Peru

Essas ruínas da Civilização Inca estão entre as 7 Maravilhas do Mundo. É também um dos destinos mais populares em todo o planeta. Ninguém consegue explicar como foram feitas.

 

Babilônia – Iraque

Localizado a 90 km, ao sul de Bagdá, capital do Iraque, a tradução de Babilônia é “Porta de Deus”. Quem nunca ouviu falar nos Jardins Suspensos da Babilônia? Essa cidade bíblica foi destruída em 322 a.C., e segundo reza a tradição, o local é amaldiçoado, biblicamente, a jamais ser reerguido, por toda a eternidade. Saddan Hussein tentou quebrar a crença, mas não conseguiu.

 

Palenque – México

Palenque faz parte o tesouro arqueológico dos Maias (os do fim do mundo em 2012). Suas ruínas datam de 226 a.C. Um dos fatores mais intrigantes acerca de Palenque é a descoberta de uma escultura, que muitos juram, pode ser definida como uma nave própria para viagens espaciais. Ninguém prova o contrário, mas também, nem que realmente seja.

 

Tikal – Guatemala

Também pertencente ao Império Maia, Tikal faz parte da era pré-colombiana. Trata-se de uma das cidades mais importantes da cultura Maia, e até hoje deixa perplexos a turistas e estudiosos. Apesar da arquitetura realmente monumental, as comprovações científicas realizadas defendem que aquele povo jamais conheceu a roda, não tinha qualquer domínio da metalurgia, e que sequer tinham ferramentas.

 

Palmyra – Síria

Diz a história que Palmyra chegou a ter 100 mil habitantes em sua época dourada. Eis aí o fato intrigante: o que fazia uma cidade de tais proporções em pleno deserto? Conhecida como a “noiva do deserto”, atingiu seu auge há cerca de 2 mil anos. E como é que nesta altura tantas pessoas eram alimentadas, ou como tinham acesso à água? Mistério…

 

Fonte: Nosso Rumo

Localizada ao sul da capital da Coreia do Sul, região é lar dos “novos ricos” do país e concentra hotéis, lojas e shoppings de luxo.

A música e, principalmente, a dança do rapper coreano PSY estão em todos os lugares. Com mais de 200 milhões de visualizações, o vídeo “Gangnam Style” entrou para o livro dos recordes como o mais curtido de todos os tempos no YouTube. A canção, uma paródia do estilo de vida dos “novos ricos” de Seul, também lançou os holofotes para Gangnam, o distrito mais rico da capital da Coreia do Sul atualmente.

A pequena área de Seoul era uma terra plana e abandonada até a década de 1980, quando começou a receber investimentos e cresceu de forma vertiginosa. Como os palácios e as famílias tradicionalmente ricas moram ao lado norte de Seul, Gangnam (que em coreano significa, “ao sul do rio”; no caso, o rio Han, que divide a cidade) ficou conhecido como lar dos “novos ricos” – um nome tão preciso quanto preconceituoso.

Na trilha do dinheiro 
Além da alta especulação imobiliária, Gangnam reúne hoje os melhores hotéis, bares, restaurantes, cafés e áreas de compras de Seul. A instalação de empresas como Google, IBM, Samsung e Hyundai exerceu uma atração irresistível para o setor de serviços, que investiu pesado na região. Bares, cafés, restaurantes e principalmente enormes centros de compras fincaram seus pés na região para não sair mais.

De longe, o COEX é o maior centro de entretenimento do distrito. Ali se misturam arranha-céus modernos, restaurantes, espaços para eventos, teatros e até um centro de compras, o Hyundai Mall. Com uma forte influência norte-americana, o lugar reúne lojas Levi’s e Apple, além de restaurantes como o T.G.I.F. De olhos nos turistas a negócios, bandeiras hoteleiras como The Ritz-Carlton Seul, Park Hyatt Seul e Grand Intercontinental fincaram suas raízes nas redondezas, aumentando o fluxo de pessoas no complexo.

Nessa trilha do dinheiro, butiques de luxo passaram a formar centros de compras disputados nas redondezas. O Lotte Mall, por exemplo, é uma loja de departamentos para fazer inveja à americana Saks: o prédio iluminado e imponente se transformou em ponto turístico e reúne em um só lugar marcas como Chanel, Coach, Marc Jacobs, Elie Saab e Armani, entre outras. O grupo Lotte ainda possui um dos hotéis de luxo da região, o Hotel Lotte World, e uma galeria de arte.

Gangnam também engloba dois bairros famosos por suas butiques de grife. O primeiro é Chungdamdong, chamado de “a 5ª avenida” da Coreia, comlojas da Prada, Hermès, Boss, Gucci e Louis Vuitton. Mas para uma seção de compras mais descolada e antenada com os artistas locais, o lugar ideal é a Apgunjeong-dong Rodeo Street que, como o próprio nome faz referência, lembra as badaladas ruas de Beverly Hills.

Tradição viva 
Como é de costume, a riqueza trazida para a região pelos bancos e empresas fez florescer o mundo das artes. Gangnam reúne mais de 11 espaços de exibição de artes plásticas, entre museus e galerias. Considerada uma das maiores da região, a Galeria Hyundai agrega artistas de todo o mundo, com maior atenção para as artes abstrata e moderna da Ásia. Entre os museus, destaque para o Simone Handbag Museum, com exibição permanente do acervo com peças datadas do século 16. Há ainda uma amostra de todas as “it-bags” que arrebataram as fashionistas no último século.

Mesmo com tantas novidades, a região ainda guarda pedaços do passado histórico sul-coreano. Em Gangnam ficam as tumbas Seongjong, onde dois reis e uma rainha da dinastia Joseon permanecem enterrados. Uma das mais fortes da Coreia, a dinastia, que governou a nação até o século 19, baseava-se na filosofia de Confúcio e deixou como herança grande parte da cultura e das regras sociais existentes hoje no país.

Um verdadeiro oásis no centro urbano, o templo budista Bongeunsa (também conhecido como Gyeonseongsa) foi construído no século 8 durante o reinado de Weongseong. Sete séculos depois, a rainha Jeonghyeon reformou o lugar, que hoje abriga mais de três mil escrituras budistas, incluindo a obra de Kim Jeong-hui, considerado um dos maiores estudiosos do mundo em caligrafia asiática. Além de receber visitantes em suas dependências, o templo ainda organiza cerimônias como a Jeongdaebulsa, em setembro, quando os monges carregam esculturas de suas próprias cabeças e recitam rituais budistas. Um espetáculo que reúne o antigo e o moderno, a face perfeita do que é Seul atualmente.

Fonte: IG Turismo

Ela foi construída em 1889, em Paris, como parte das comemorações do centenário da Revolução Francesa. Durante os preparativos para os festejos, o governo francês decidiu construir um monumento para marcar a data. Promoveu-se, então, um concurso para escolher o melhor projeto. Após analisar mais de 100 propostas, o comitê responsável optou pela ideia de uma torre, apresentada pelo renomado engenheiro francês Gustave Eiffel. Ele já havia trabalhado em inovadores projetos arquitetônicos, como a construção da estrutura da Estátua da Liberdade, em Nova York. A ousadia da torre de Eiffel, desenhada para ter 300 metros de altura, gerou na época muitas discussões e desconfianças. Questionava-se não só sua utilidade, como também o resultado estético da gigantesca estrutura metálica. Quando ela começou a ser construída, um grupo de renomados escritores da época, como Guy de Maupassant e Alexandre Dumas Junior, publicou no jornal Le Temps um “Protesto Contra a Torre do Senhor Eiffel”.

O manifesto começava da seguinte maneira: “Nós, escritores, pintores, escultores, arquitetos e amantes das belezas de Paris – que até então estavam intactas – protestamos com toda nossa força e toda nossa indignação, em nome do subestimado bom gosto dos franceses, em nome da arte francesa e da história sob ameaça, contra a construção, no coração de nossa capital, dessa inútil e monstruosa Torre Eiffel…” Mas as críticas acabaram assim que o monumento ficou pronto, pois ele conquistou de imediato a população parisiense. Em 1964 a Torre Eiffel entrou para a lista de monumentos históricos de Paris e hoje é considerada uma obra-prima da engenharia civil e do design arquitetônico. Ela recebe a cada ano mais de 6 milhões de turistas que, a 274 metros do solo, têm uma incrível vista. Num dia claro, com a ajuda de um binóculo, o raio de visão alcança aproximadamente 60 quilômetros.

 

Obra de 10 mil toneladas e 300 metros de altura levou só dois anos para ficar pronta

Em 1884, os engenheiros Emile Nouguier e Maurice Koechlin, que trabalhavam na empresa do engenheiro francês Gustave Eiffel, tiveram a ideia de erguer uma torre muito alta. Eiffel abraçou o projeto, desenhado pelo arquiteto Stephen Sauvestre, e o inscreveu num concurso do governo, que queria um monumento para marcar o centenário da Revolução Francesa, em 1889. O projeto de Eiffel foi o vencedor.

O local escolhido para erguer o monumento era perto do rio Sena, numa região de Paris onde ocorreria, em 1889, a Exposição Universal, uma grande feira internacional reunindo as novidades científicas e culturais da época. A ideia era que a Torre Eiffel ficasse na “porta de entrada” da exposição e fosse apenas uma atração temporária. Na primeira etapa da construção, iniciada em 1887, foi feita uma fundação de concreto, instalada num gigantesco buraco aberto alguns metros abaixo do nível do solo, sobre uma camada compacta de cascalho. Mais de cem homens trabalharam no local por cinco meses.

Com a ajuda de andaimes de madeira, entre 150 e 300 operários, orientados por engenheiros veteranos, começaram a montar a estrutura de ferro fundido, peça por peça. Outra centena de metalúrgicos trabalhava numa fábrica forjando as 18 mil peças que iriam compor a torre. O complexo desenho das vigas foi projetado para garantir estabilidade contra ventos fortes. Já o design arqueado dos pés da base tinha caráter puramente estético. Em 21 meses a estrutura metálica de 10 mil toneladas estava pronta.

Em março de 1889, a Torre Eiffel foi concluída. Com 300 metros de altura, tornou-se a maior construção do mundo, título que manteve até 1931, quando foi inaugurado o arranha-céu Empire State Building, em Nova York. O monumento se transformou rapidamente em um estrondoso sucesso e, apenas em 1889, recebeu mais de 2 milhões de visitantes. Resultado: em vez de ser só uma atração temporária, a Torre Eiffel conquistou um lugar definitivo no coração de Paris e dos franceses.

Fonte: Mundo Estranho

Tão antiga quanto a própria humanidade e tão intensa como os sentimentos impregnados em seus desenhos, a prática de tatuar é uma arte milenar. Apesar dos dogmas religiosos ocidentais, a cultura de marcar o corpo se espalha cada vez mais. Desde o Egito antigo ao paraíso recentemente colonizado da Nova Zelândia, a técnica era usada para reverenciar deuses e vista como símbolo de status dentro da tribo. Percorrendo as linhas de tinta que cruzaram culturalmente as peles taitianas, japonesas, indianas, e africanas; dos índios americanos aos esquimós, Charles Darwin afirmou que nenhuma nação desconhece a arte da tatuagem. Perseguida por papas e estereotipada nos braços de piratas e presidiários, a história das tattoos carrega uma intensa cultura.

Tatuagens

Estudos arqueológicos indicam que os primeiros sinais de tatuagem datam de 5300 anos atrás. A famosa múmia do Homem do Gelo, descoberta em 1991 na região dos Alpes, carrega em seu corpo traços feitos com linhas azuladas. Múmias do sexo feminino datadas de 2160 a.C. apresentam pequenas escrituras na região abdominal, que significariam rituais de fertilidade.

Os nômades do norte faziam tatuagens para registrar sua própria história, seu passado e suas crenças em seus constantes deslocamentos, a prática se estendeu pelos cinco continentes e passou a ser usada em rituais religiosos, marcação de prisioneiros, escravos, identificação social, ornamentação e – pasmem- camuflagem.

Aqui nas bandas do ocidente, a religião cristã condenou seu uso no século 8, já que o Antigo Testamento afirma: “Não façais incisões no corpo por causa de um defunto e não façais tatuagem”. Só no ano de 1769 a arte saiu da margem do pecado e foi redescoberta pelo navegador inglês James Cook, em uma de suas viagens à Polinésia. Foi James quem deu a tatuagem o nome que conhecemos hoje; tattoo. Quando ele pisou no arquipélago, reparou que os nativos pintavam seus corpos e traçavam desenhos permanentes na pele, o barulho feito pelos instrumentos rústicos cravando a tinta ao corpo fez com que os nativos chamassem o processo de tatau.

Em 1981, Samuel O’Reilly desenvolveu um aparelho elétrico para fazer tatuagens (antes eram usados objetos que variavam entre bambu, ossos, pedras, dentes de animais e etc) inspirado em um outro projeto bem parecido patenteado pelo próprio Thomas Edison. Depois disso foi só esperar a moda marcar. Durante a segunda guerra mundial marinheiros e soldados tatuavam o nome ou algum símbolo que representasse seus amores distantes. No final do século XX a arte generalizou e é, desde então, uma moda nada passageira e definitivamente duradoura.

 

Egito

Em 1891 os arqueólogos descobriram os restos mumificados de Amunet, uma sacerdotisa da deusa Hathor, nas proximidades do Rio Nilo. Os estudos constataram que ela viveu entre o século 2160 a.C. e 1994 a.C., e em seu corpo estavam desenhadas várias linhas e pontos na região das pernas, colo e braços. Os traços formavam um agrupamento de pontos em padrões geométricos abstratos, associados à rituais de fertilidade. A técnica consistia em inserir um pouco de tinta à base de vegetais logo abaixo da derme, usando uma afiada haste de osso. Antropologicamente falando, é possível que os egípcios tenham sido os responsáveis por difundir a prática da tatuagem ao redor mundo.

 

Japão

A história da tatuagem no Japão é ambígua e bastante irônica. Na época feudal as tatuagens eram usadas como forma de punição, ser tatuado para os antigos japoneses era uma marca negativa eterna em seus corpos. Um simples traço no braço era considerado pior que a morte. Tempos depois, na tenebrosa Era Tokugawa, a repressão era tão intensa que ser considerado um criminoso era sinônimo de resistência, a tatuagem entrou no pacote e se tornou indispensável no corpo daqueles que queriam protestar. Quando surgiu a Yakuza, famosa máfia japonesa, a tatuagem foi usada como sinal de lealdade e sacrifício à organização e estava presente no corpo de todos os membros, o principal desenho é um dragão que cobre as costas e abraça o corpo inteiro.

 

Índia

Entre os países com tradição milenar na arte de se expressar com tinta na pele, a Índia se destaca. O país foi o primeiro a desenvolver a técnica mehndi, conhecida por nós como a tatuagem de henna feita na praia. Lógico, a versão original lá da Índia não tem nem comparação com a adaptação brasileira, mas o produto é o mesmo, um pigmento natural de henna. Os desenhos duram no máximo uma semana, e sua importância cultural é extremamente antropológica, já que a pintura é usada em ocasiões especiais. O ritual de casamento só é completo se a noiva receber o desenho nas mãos e nos braços. Quando a moça vai se casar, a família chama um astrólogo para determinar as possíveis dificuldades futuras em seu casamento, a partir daí ele escolhe o melhor desenho para tatuá-la e guiar as boas energias dos deuses.

 

África

Como a tatuagem comum com traços mais elaborados não é tão comum entre os povos de pele mais escura, as tribos africanas cultivaram a prática da scarification (escarificação). Como o nome já sugere, a técnica provém de cicatrizes e não de uma tinta impregnada na pele. Os cortes são feitos por grande parte da extensão do corpo, e alguns povos chegam a utilizar o método com fins terapêuticos, para introduzir medicamentos diretamente no organismo. A prática é muito comum em ritos de passagem, como no Sudão, onde as mulheres são submetidas a três processos de escarificação: O primeiro aos 10 anos de idade, quando elas marcam a região torácica com pequenos cortes. O segundo na primeira menstruação, quando os cortes são feitos nos seios e, após a gestação, elas são marcadas nos braços, pernas e nas costas.

 

Estados Unidos

Antes do Miami ink e das tatuagens hollywoodianas, a tribo Sioux (também conhecida como Dakota) ocupava a região centro-norte dos Estados Unidos. Para eles, tatuar o corpo servia como uma expressão religiosa e mágica. Sua mitologia dizia que após a morte, um de seus deuses aguardava a chegada das almas e exigia ver as tatuagens dos índios para permitir que eles entrassem no paraíso.

Fonte: Adoro Viagem

 

Exposição em Curitiba

No dia 29 de setembro a Incorpore Arte Tattoo Convention realiza uma exposição inédita no salão do Museu Oscar Niemeyer. O evento reunirá tatuadores, artistas da capital e Região Metropolitana. Com o objetivo de promover a arte milenar da tatuagem, os participantes receberam um corpo em MDF, conhecido como “Body Suit” para expressarem sua arte em temas livres. A exposição é gratuita. Para mais informações, acesse o site da Incorpore Arte Tattoo Convention.