O Brasil é um país vasto em termos de turismo. São muitos os destinos para conhecer, independente do gosto do viajante. Seja frio ou calor, nosso país tem lugares incríveis, tornando difícil escolher um lugar para passear.

Recentemente, foi divulgada a lista do dez destinos preferidos do Brasil. O prêmio Traveller’s Choice 2013 é feito pelos próprios turistas, que escolhem não só lugares, mas também hotéis, restaurantes e outros quesitos que envolvem uma viagem. Confira a lista:

10 – Gramado, RS

9 – Curitiba, PR

8 – Jericoacoara, CE

7 – Manaus, AM

6 – Búzios, RJ

5 – Foz do Iguaçu, PR

4 – Florianópolis, SC

3 – Salvador, BA

2 – São Paulo, SP

1 – Rio de Janeiro, RJ

E aí, gostou da lista? Você já conhece alguns destes destinos? Se não, qual o seu preferido? Aproveite e consulte a BTG Viagens para marcar logo o seu próximo passeio!

 

Curitiba além de ser conhecida como a capital ecológica, é também considerada a capital do Natal. Inúmeros eventos marcam os meses de novembro e dezembro na capital paranaense, entre eles a famosa apresentação do Coral do Palácio Avenida, exposições de presépios, feiras temáticas, concertos e a belíssima Galeria de Luz da Rua XV de Novembro.

Sendo o mais tradicional evento natalino de Curitiba, o Coral do Palácio Avenida apresentará a partir do dia 30 de novembro o espetáculo “Vem sonhar com a gente”, com a participação de cerca de 160 crianças. Serão nove apresentações ao todo, as sextas, sábados e domingos até o dia 16 de dezembro. Os espetáculos iniciam sempre às 20h15.

O Natal do Paço, que ocorre no Sesc Paço da Liberdade, reunirá artistas, acrobatas, dançarinos, músicos e o Papai Noel, que realizarão imperdíveis apresentações contando a história de uma criança que descobre o poder da imaginação. E não para por aí: nos dias 11, 12 e 13 de dezembro, às 20h30, na Praça Generoso Marques, haverá festas de luz, som e espírito natalino, que destacarão a bela fachada do Paço. Durante todo o mês de dezembro, sempre ao meio-dia, o público poderá prestigiar apresentações de canções de natal e músicas instrumentais, tocadas por violino e piano, que ocorrerão nas sacadas do Sesc Paço da Liberdade.

Durante os dias 22 de novembro e 21 de dezembro haverá também Feira Especial de Natal nas Praças Osório e Santos Andrade, com diversas opções de compra de produtos natalinos e comidas típicas.

A partir de 30 de novembro turistas e moradores de Curitiba terão duas novas opções de roteiros natalinos. As sugestões são do Núcleo de Turismo Receptivo de Curitiba.

O Camarote Natal Curitiba oferece segurança e conforto para assistir o espetáculo de Natal do HSBC. O roteiro levará o visitante a um espaço com ambiente decorado, janelas amplas e conforto para a plateia, por R$ 80 por pessoa.

No roteiro By Night Natal Curitiba, o passeio inclui uma caminhada guiada pelo centro da cidade, após a apresentação do coral do Palácio Avenida. Depois de percorrer a Rua das Flores, Paço da Liberdade, Praça Tiradentes, Catedral e o Largo da Ordem, os visitantes têm um jantar especial, com pratos típicos da culinária do Paraná. O preço será de R$ 140 por pessoa. Em ambos, uma criança de até 5 anos por família é cortesia e as demais, entre 5 e 12 anos, pagam meia.

Fonte: Gazeta do Povo

Tão antiga quanto a própria humanidade e tão intensa como os sentimentos impregnados em seus desenhos, a prática de tatuar é uma arte milenar. Apesar dos dogmas religiosos ocidentais, a cultura de marcar o corpo se espalha cada vez mais. Desde o Egito antigo ao paraíso recentemente colonizado da Nova Zelândia, a técnica era usada para reverenciar deuses e vista como símbolo de status dentro da tribo. Percorrendo as linhas de tinta que cruzaram culturalmente as peles taitianas, japonesas, indianas, e africanas; dos índios americanos aos esquimós, Charles Darwin afirmou que nenhuma nação desconhece a arte da tatuagem. Perseguida por papas e estereotipada nos braços de piratas e presidiários, a história das tattoos carrega uma intensa cultura.

Tatuagens

Estudos arqueológicos indicam que os primeiros sinais de tatuagem datam de 5300 anos atrás. A famosa múmia do Homem do Gelo, descoberta em 1991 na região dos Alpes, carrega em seu corpo traços feitos com linhas azuladas. Múmias do sexo feminino datadas de 2160 a.C. apresentam pequenas escrituras na região abdominal, que significariam rituais de fertilidade.

Os nômades do norte faziam tatuagens para registrar sua própria história, seu passado e suas crenças em seus constantes deslocamentos, a prática se estendeu pelos cinco continentes e passou a ser usada em rituais religiosos, marcação de prisioneiros, escravos, identificação social, ornamentação e – pasmem- camuflagem.

Aqui nas bandas do ocidente, a religião cristã condenou seu uso no século 8, já que o Antigo Testamento afirma: “Não façais incisões no corpo por causa de um defunto e não façais tatuagem”. Só no ano de 1769 a arte saiu da margem do pecado e foi redescoberta pelo navegador inglês James Cook, em uma de suas viagens à Polinésia. Foi James quem deu a tatuagem o nome que conhecemos hoje; tattoo. Quando ele pisou no arquipélago, reparou que os nativos pintavam seus corpos e traçavam desenhos permanentes na pele, o barulho feito pelos instrumentos rústicos cravando a tinta ao corpo fez com que os nativos chamassem o processo de tatau.

Em 1981, Samuel O’Reilly desenvolveu um aparelho elétrico para fazer tatuagens (antes eram usados objetos que variavam entre bambu, ossos, pedras, dentes de animais e etc) inspirado em um outro projeto bem parecido patenteado pelo próprio Thomas Edison. Depois disso foi só esperar a moda marcar. Durante a segunda guerra mundial marinheiros e soldados tatuavam o nome ou algum símbolo que representasse seus amores distantes. No final do século XX a arte generalizou e é, desde então, uma moda nada passageira e definitivamente duradoura.

 

Egito

Em 1891 os arqueólogos descobriram os restos mumificados de Amunet, uma sacerdotisa da deusa Hathor, nas proximidades do Rio Nilo. Os estudos constataram que ela viveu entre o século 2160 a.C. e 1994 a.C., e em seu corpo estavam desenhadas várias linhas e pontos na região das pernas, colo e braços. Os traços formavam um agrupamento de pontos em padrões geométricos abstratos, associados à rituais de fertilidade. A técnica consistia em inserir um pouco de tinta à base de vegetais logo abaixo da derme, usando uma afiada haste de osso. Antropologicamente falando, é possível que os egípcios tenham sido os responsáveis por difundir a prática da tatuagem ao redor mundo.

 

Japão

A história da tatuagem no Japão é ambígua e bastante irônica. Na época feudal as tatuagens eram usadas como forma de punição, ser tatuado para os antigos japoneses era uma marca negativa eterna em seus corpos. Um simples traço no braço era considerado pior que a morte. Tempos depois, na tenebrosa Era Tokugawa, a repressão era tão intensa que ser considerado um criminoso era sinônimo de resistência, a tatuagem entrou no pacote e se tornou indispensável no corpo daqueles que queriam protestar. Quando surgiu a Yakuza, famosa máfia japonesa, a tatuagem foi usada como sinal de lealdade e sacrifício à organização e estava presente no corpo de todos os membros, o principal desenho é um dragão que cobre as costas e abraça o corpo inteiro.

 

Índia

Entre os países com tradição milenar na arte de se expressar com tinta na pele, a Índia se destaca. O país foi o primeiro a desenvolver a técnica mehndi, conhecida por nós como a tatuagem de henna feita na praia. Lógico, a versão original lá da Índia não tem nem comparação com a adaptação brasileira, mas o produto é o mesmo, um pigmento natural de henna. Os desenhos duram no máximo uma semana, e sua importância cultural é extremamente antropológica, já que a pintura é usada em ocasiões especiais. O ritual de casamento só é completo se a noiva receber o desenho nas mãos e nos braços. Quando a moça vai se casar, a família chama um astrólogo para determinar as possíveis dificuldades futuras em seu casamento, a partir daí ele escolhe o melhor desenho para tatuá-la e guiar as boas energias dos deuses.

 

África

Como a tatuagem comum com traços mais elaborados não é tão comum entre os povos de pele mais escura, as tribos africanas cultivaram a prática da scarification (escarificação). Como o nome já sugere, a técnica provém de cicatrizes e não de uma tinta impregnada na pele. Os cortes são feitos por grande parte da extensão do corpo, e alguns povos chegam a utilizar o método com fins terapêuticos, para introduzir medicamentos diretamente no organismo. A prática é muito comum em ritos de passagem, como no Sudão, onde as mulheres são submetidas a três processos de escarificação: O primeiro aos 10 anos de idade, quando elas marcam a região torácica com pequenos cortes. O segundo na primeira menstruação, quando os cortes são feitos nos seios e, após a gestação, elas são marcadas nos braços, pernas e nas costas.

 

Estados Unidos

Antes do Miami ink e das tatuagens hollywoodianas, a tribo Sioux (também conhecida como Dakota) ocupava a região centro-norte dos Estados Unidos. Para eles, tatuar o corpo servia como uma expressão religiosa e mágica. Sua mitologia dizia que após a morte, um de seus deuses aguardava a chegada das almas e exigia ver as tatuagens dos índios para permitir que eles entrassem no paraíso.

Fonte: Adoro Viagem

 

Exposição em Curitiba

No dia 29 de setembro a Incorpore Arte Tattoo Convention realiza uma exposição inédita no salão do Museu Oscar Niemeyer. O evento reunirá tatuadores, artistas da capital e Região Metropolitana. Com o objetivo de promover a arte milenar da tatuagem, os participantes receberam um corpo em MDF, conhecido como “Body Suit” para expressarem sua arte em temas livres. A exposição é gratuita. Para mais informações, acesse o site da Incorpore Arte Tattoo Convention.