Está chegando a comemoração mais esperada entre adultos e crianças de todo o mundo: a Páscoa.
Essa tradicional festa cristã é comemorada no Brasil 40 dias após o Carnaval e significa a morte e a ressurreição de Cristo. Aqui as crianças costumam montar suas cestas e esperar que o coelhinho  traga ovos de chocolate para recheá-las. Os pais participam da brincadeira escondendo os tesouros de doces para que as crianças os encontrem. O almoço de Páscoa é bastante comum no domingo, reunindo toda a família.
Os símbolos mais popularizados da Páscoa são os ovos e o coelho. Conta uma antiga lenda que uma mulher muito pobre enfeitou vários ovos para presentear os filhos, escondendo-os em um ninho improvisado. No momento em que as crianças descobriram o esconderijo, um grande coelho passou correndo por elas. Nascia assim a ideia de que o coelho traria ovos!
Por outro lado, tem-se o ovo como símbolo da vida desde a Antiguidade, quando se acreditava que o mundo havia surgido dentro de um ovo. Eduardo I, na Inglaterra, instaurou o hábito de decorar ovos e dá-los de presente, banhados a ouro. E o coelho simboliza a fertilidade, pelo grande número de filhotes que gera a cada ninhada.

páscoa

Mesmo em alguns países onde o cristianismo não é a religião predominante, a Páscoa também é comemorada, e muitas vezes de maneiras um tanto quanto curiosas, veja só:

Estados Unidos

Nos Estados Unidos, as crianças usam gorros e chapéus com orelhas de coelho, decoram e pintam ovos cozidos, recebem cestas com brinquedos, coelhos e ovinhos de chocolate. A tradição está na brincadeira de caça aos ovos, realizada geralmente durante a tarde de domingo. Ovos coloridos são espalhados ao ar livre, para que as crianças os recolham em suas cestas, vencendo a brincadeira quem acumular o maior número de ovos. Todos os anos a brincadeira também é realizada na Casa Branca, em praças públicas e parques.

Caça aos Ovos

Caça aos Ovos

Suécia

A páscoa na Suécia é parecida com o Halloween nos EUA. As crianças fantasiadas de bruxas, saem na quinta-feira santa ou na véspera da Páscoa, visitando seus vizinhos e distribuindo cartões decorados para ganhar doces ou dinheiro.

Páscoa na Suécia

Suécia

Rússia

O povo russo também costuma decorar ovos e presentear amigos e familiares com eles. Em 1895 o Czar Alexandre III quis presentear a esposa com algo verdadeiramente especial. Encomendou ao joalheiro Peter Carl Fabergé um preciosidade: um ovo folheado a ouro, com uma gema dourada e uma galinha de ouro e olhos de rubi. Assim nasceu o famoso Ovo Fabergé.

Tradição na Rússi: Ovos Fabergé

Tradição na Rússia: Ovos Fabergé

China

Na mesma época da nossa Páscoa, os chineses realizam uma festa religiosa chamada Ching-Ming para homenagear seus antepassados. Desde a antiguidade, ao visitar os túmulos dos ancestrais, oferecem refeições e doces para deixá-los satisfeitos. As oferendas incluíam ovos de verdade embrulhados em cascas de cebola, cozidos junto com beterrabas, o que os deixava incrivelmente coloridos.

Páscoa na China

Páscoa na China: Chingming

França e Áustria

Diariamente os sinos tocam na França e na Áustria, anunciando as missas. Durante a Páscoa, de quinta-feira até sábado a noite eles silenciam completamente: conta a lenda que os sinos partem para Roma na quinta-feira e ao retornarem, no sábado, voltam abençoados e, no caminho, deixam cair ovos de chocolate, galinhas, pintinhos e coelhos para as crianças.

Os sinos da Páscoa, Áustria

Ucrânia

Na história do povo que habitou as estepes sempre esteve presente uma tradição de colorir ovos na época em que o Sol voltava triunfante, eliminando a neve que cobria a rica terra negra da Ucrânia.  Suas cores e desenhos têm significados especiais. Essa arte milenar e símbolo de vida nova, chama-se pêssanka. A decoração é feita com cera de abelha e tintas coloridas. Os desenhos homenageiam a pessoa que vai ganhar o ovinho.

Assista o vídeo e saiba mais:

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Localizada na região de Point Reyes National Seashore, Marin County (Califórnia, Estados Unidos), a Alamere Falls é uma cachoeira que se diferencia das demais cachoeiras do mundo por algumas razões:

Ela flui diretamente no oceano

Ela fica na California, EUA

Tem um cenário maravilhoso e paradisíaco

Cachoeira Alamere Falls - California Estados Unidos

Cachoeira Alamere Falls – California Estados Unidos – Click Viajar

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Orlando é o destino mais popular entre as famílias de todo o mundo. Recebendo mais de 55 milhões de turistas, a cidade no centro da Flórida também é o destino turístico mais visitado nos Estados Unidos e um dos preferidos pelos brasileiros.

De parques temáticos, sol constante e gastronomia de classe mundial, Orlando é o único destino onde todos os integrantes de um grupo podem fazer o que mais lhes agrada e se divertirem juntos.

 

 

Orlando é mais conhecida por sediar os principais parques temáticos e parques aquáticos do mundo, incluindo os quatro parques temáticos e dois parques aquáticos no Walt Disney World Resort – Disney’s Animal Kingdom, Disney’s Blizzard Beach, Epcot, Disney’s Hollywood Studios, Magic Kingdom, e Disney’s Typhoon Lagoon; os dois parques temáticos do Universal Orlando Resort – Islands of Adventure e Universal Studios Florida;  três parques do SeaWorld Parks and Entertainment – SeaWorld Orlando, Aquatica – SeaWorld’s Waterpark e Discovery Cove; e Legoland Flórida.

Além disso, visitantes de todas as idades podem encontrar todas as experiências imagináveis, como esportes e aventura ao ar livre, lojas e restaurantes renomados, história e opções culturais.

Entre as novas atrações com abertura em 2013 estão:

  • Maior expansão do SeaWorld Orlando até hoje com Antarctica – Empire of the Penguin, no outono no Brasil;
  • Abertura do Universal Orlando Resort Transformers: The Ride – 3D em julho,
  • Expansão da Fantasyland (Terra da Fantasia) no Magic Kingdom do Walt Disney World Resort com o Princess Fairytale Hall;
  • Expansão do Fun Spot Action Park (3.9 hectares) no outono brasileiro
  • Nova casa com 8.100 metros quadrados para o ônibus espacial Atlantis, que foi aposentado em 2011, no Kennedy Space Center Visitor Complex.

 

Compras

Apesar do enorme apelo exercido pelos parques temáticos e instalações desportivas de Orlando, conhecidos  mundialmente, entre as atividades preferidas pelos visitantes estão as compras.

A aproximadamente 15 minutos de distância, os compradores encontram grandes shoppings e outlets, complementados por várias butiques. Nenhuma outra cidade do mundo oferece tantas opções de marcas de estilistas famosos e marcas cobiçadas em um espaço tão compacto.

Se todas as lojas de Orlando fossem reunidas, encheriam 676 campos de futebol.  Não é de admirar que Orlando está agora entre os cinco melhores destinos de compras mais populares nos Estados Unidos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gastronomia e Vida Noturna

As opções gastronômicas e de entretenimento de Orlando são um reflexo de seus visitantes, vindos de todas as partes do mundo.  As opções de restaurantes vão do africano ao vietnamita e abrangem restaurantes pilotados por chefs americanos de sucesso, cafés e bares de vinho mais reservados, jantares-shows e experiências gastronômicas em ambientes com temas originais.

A vida noturna de Orlando apresenta shows de renome do Cirque du Soleil e Blue Man Group, e alguns dos números musicais mais populares de hoje se apresentam no Hard Rock Live e House of Blues. Alguns complexos de entretenimento como Universal CityWalk, Downtown Disney, Pointe Orlando e Church Street no centro de Orlando oferecem opções de gastronomia, música, shows e compras, acessíveis a pé.

Esportes e Aventura

Com temperaturas amenas, sol e céu azul durante todo o ano, as atividades ao ar livre são praticamente ilimitadas para os amantes da aventura.  Mais de 2.000 lagos, rios e nascentes convidam os visitantes a desfrutar da pesca, caiaque ou esqui aquático em Orlando. Os parques nacionais ao redor e hectares de vegetação exuberante são um paraíso para praticantes de caminhada, ciclismo, hipismo, e para quem gosta de trekking de aventura, veículos  off-road e tirolesa.

Gostou? Então aproveite o verão nos Estados Unidos – inverno aqui no Brasil – e leve a família toda para um passeio na cidade que faz você sorrir. A BTG Viagens leva você e ainda inclui a sempre agitada Miami no pacote. Confira.

Bob Escobar – Click Viajar

Nova Zelândia – O Senhor dos Anéis: as imponentes paisagens da Nova Zelândia foram usadas para as filmagens da trilogia do Senhor dos Anéis. Mais de 150 locações que aparecem no filme podem ser encontradas ao longo do país, como as montanhas da Ilha Sul, o fiorde de Milford Sound e o lago Wanaka, entre outros.

Paris, França – Meia-noite em Paris: grande parte do encanto do filme Meia-noite em Paris, de Woody Allen fica por conta das belas imagens da Cidade Luz, uma das cidades mais maravilhosas do planeta. No filme, lançado em 2011, não falta cenas com caminhadas às margens do rio Sena, passeios pelo Quartier Latin e vistas panorâmicas de Paris.

Istambul, Turquia – Operação Skyfall: aclamado pela crítica, o último filme do agente 007, Operação Skyfall, começa com uma intensa perseguição pelas ruas de Istambul. No caminho de Bond atrás do vilão, podemos ver alguns dos principais pontos turísticos da cidade turca como o Grande Bazar e a Basílica de Santa Sofia.

Alasca, Estados Unidos – Na Natureza Selvagem: o Alasca, lugar escolhido pelo personagem de Emile Hirsch para fugir do mundo no filme Na Natureza Selvagem, dirigido por Sean Penn, não poderia ser mais adequado. Situada entre o nordeste do Canadá e o extremo oriente da Rússia, esta região tem um espírito realmente selvagem, com impressionantes paisagens naturais preservadas de montanhas, geleiras, florestas e fiordes.

Tataouine, Tunísia – Star Wars: os fãs de Star Wars podem conhecer Tattooine, planeta natal de Anakin Skywalker, sem precisar deixar a Terra. A província de Tataouine, no sul da Tunísia, foi usada para gravações dos filmes da saga de George Lucas, e é possível até encontrar locações originais que se mantêm intocadas desde as filmagens, como o cenário da pista de corrida de pods e a cidade de Mos Epa, construída no meio do deserto.

Fonte: Terra Turismo

Estocolmo, Suécia: construída sobre 14 ilhas ligadas por 57 pontes, Estocolmo, capital da Suécia, tem um encanto único, ideal para ser admirado em passeios de bicicleta. O canal de Djurgårdsbrunnskanalen, um dos principais da cidade, leva ao museu de Vasa, com seu navio de guerra intacto do século 17. Com vista para o canal de Riddarfjarden, a ilha de Södermalm tem um ambiente descolado e numerosos bares e restaurantes.

 

Bruges, Bélgica: situada no norte da Bélgica, a cidade de Bruges tem uma beleza única com uma linda arquitetura gótica e numerosos canais que serpenteiam antes de desembocar no oceano. A 90 km de Bruxelas, capital do país, a cidade merece a visita, com igrejas, lojas de antiguidade e um ambiente muito tranquilo.

 

Tigre, Argentina: a uma curta distância do centro de Buenos Aires, a cidade de Tigre tem uma vida orientada para a água, com clubes de remo e lanchas de transporte público. Tigre encontra-se no coração do Delta do Rio Paraná, também conhecido como Delta do Tigre, com ilhotas e canais para passeios de barco. Além da beleza natural em sua volta, a cidade em si é muito bonita, com uma arquitetura tradicional e muitas áreas verdes.

 

Hamburgo, Alemanha: o lago artificial Alster ocupa o centro de Hamburgo, de onde partem canais para diferentes bairros da cidade, como Alstadt, com mansões do século 17 e Speicharstadt, charmoso bairro com casinhas de tijolos vermelhos. Situada no norte da Alemanha, Hamburgo é a segunda maior cidade do país.

 

Cabo Coral, Estados Unidos: segunda cidade mais populosa da Flórida, no Golfo do México, Cabo Coral tem uma das maiores redes de canais do mundo, com cerca de 640 km de extensão. Muitas das casas da cidade têm acesso direto aos canais, com lanchas e barcos amarrados para serem usados para passeios e pesca.

 

Veneza, Itália: Veneza é um das cidades mais bonitas e românticas do planeta, com suas inconfundíveis gôndolas navegando por mais de 110 canais entre 118 ilhas sobre uma lagoa formada pelo Mar Adriático, no nordeste da Itália. Monumentos como a Basílica de São Marcos e a Piazza São Marcos (patrono da cidade) fazem parte do patrimônio histórico e cultural de Veneza.

 

Fonte: Terra Turismo

Etretat, França: situado na região da Normandia, no norte do litoral atlântico da França, o vilarejo de Etretat é conhecido por seus imponentes penhascos que se encontram com o oceano. A 40 metros da praia da cidade, os penhascos brancos cobertos de vegetação têm o auge beleza em seus arcos brancos.

Grand Canyon, Estados Unidos: grande desfiladeiro formado pelo rio Colorado, o Grand Canyon é uma das maiores maravilhas naturais do planeta. Localizado no estado americano do Arizona, o cânion encontra-se protegido dentro de um parque nacional de 5 mil km², com muitas belezas geológicas a serem descobertas em trilhas e excursões.

Cânion de Cotahuasi, Peru: próximo à cidade peruana de Arequipa e ao também impressionante Cânion do Colca, o Cânion de Cotahuasi é considerado o mais profundo do planeta, com uma marca que atinge os 3.535 metros. Este cânion é um excelente lugar para trilhas e excursões, avistando animais como belo côndor dos Andes.

Penhascos de Kalaupapa, Havaí: a uma curta distância do vilarejo homônimo da ilha havaiana de Molokai, os penhascos de Kalaupapa são considerados os maiores penhascos marinhos do mundo, atingindo uma altura de mais de 600 metros. O visual dos penhascos encontrando o Pacífico forma uma das mais belas paisagens todo o Havaí.

Acantilados de los Gigantes, Espanha: enormes paredões verticais da costa oeste da ilha espanhola de Tenerife, os Acantilados de los Gigantes atingem alturas de até 500 metros. Em meio de uma pequena baía encontra-se o porto de Los Gigantes, com um porto desde o qual partem excursões para ver de perto a imensidão destes penhascos que são os maiores das Ilhas Canárias.

Cânion de Yarlung Tsangpo, China: localizado no extremo oeste da cordilheira do Himalaia, na região do Tibete, o Cânion de Yarlung se estende numa distância de mais de 240 km, o que faz dele um dos maiores do mundo. As paisagens do cânion encantam os visitantes, com muito espaço para trekking e rafting pelas águas do rio Yarlung Tsangpo em meio a uma bela natureza preservada.

Fonte: Terra

Tão antiga quanto a própria humanidade e tão intensa como os sentimentos impregnados em seus desenhos, a prática de tatuar é uma arte milenar. Apesar dos dogmas religiosos ocidentais, a cultura de marcar o corpo se espalha cada vez mais. Desde o Egito antigo ao paraíso recentemente colonizado da Nova Zelândia, a técnica era usada para reverenciar deuses e vista como símbolo de status dentro da tribo. Percorrendo as linhas de tinta que cruzaram culturalmente as peles taitianas, japonesas, indianas, e africanas; dos índios americanos aos esquimós, Charles Darwin afirmou que nenhuma nação desconhece a arte da tatuagem. Perseguida por papas e estereotipada nos braços de piratas e presidiários, a história das tattoos carrega uma intensa cultura.

Tatuagens

Estudos arqueológicos indicam que os primeiros sinais de tatuagem datam de 5300 anos atrás. A famosa múmia do Homem do Gelo, descoberta em 1991 na região dos Alpes, carrega em seu corpo traços feitos com linhas azuladas. Múmias do sexo feminino datadas de 2160 a.C. apresentam pequenas escrituras na região abdominal, que significariam rituais de fertilidade.

Os nômades do norte faziam tatuagens para registrar sua própria história, seu passado e suas crenças em seus constantes deslocamentos, a prática se estendeu pelos cinco continentes e passou a ser usada em rituais religiosos, marcação de prisioneiros, escravos, identificação social, ornamentação e – pasmem- camuflagem.

Aqui nas bandas do ocidente, a religião cristã condenou seu uso no século 8, já que o Antigo Testamento afirma: “Não façais incisões no corpo por causa de um defunto e não façais tatuagem”. Só no ano de 1769 a arte saiu da margem do pecado e foi redescoberta pelo navegador inglês James Cook, em uma de suas viagens à Polinésia. Foi James quem deu a tatuagem o nome que conhecemos hoje; tattoo. Quando ele pisou no arquipélago, reparou que os nativos pintavam seus corpos e traçavam desenhos permanentes na pele, o barulho feito pelos instrumentos rústicos cravando a tinta ao corpo fez com que os nativos chamassem o processo de tatau.

Em 1981, Samuel O’Reilly desenvolveu um aparelho elétrico para fazer tatuagens (antes eram usados objetos que variavam entre bambu, ossos, pedras, dentes de animais e etc) inspirado em um outro projeto bem parecido patenteado pelo próprio Thomas Edison. Depois disso foi só esperar a moda marcar. Durante a segunda guerra mundial marinheiros e soldados tatuavam o nome ou algum símbolo que representasse seus amores distantes. No final do século XX a arte generalizou e é, desde então, uma moda nada passageira e definitivamente duradoura.

 

Egito

Em 1891 os arqueólogos descobriram os restos mumificados de Amunet, uma sacerdotisa da deusa Hathor, nas proximidades do Rio Nilo. Os estudos constataram que ela viveu entre o século 2160 a.C. e 1994 a.C., e em seu corpo estavam desenhadas várias linhas e pontos na região das pernas, colo e braços. Os traços formavam um agrupamento de pontos em padrões geométricos abstratos, associados à rituais de fertilidade. A técnica consistia em inserir um pouco de tinta à base de vegetais logo abaixo da derme, usando uma afiada haste de osso. Antropologicamente falando, é possível que os egípcios tenham sido os responsáveis por difundir a prática da tatuagem ao redor mundo.

 

Japão

A história da tatuagem no Japão é ambígua e bastante irônica. Na época feudal as tatuagens eram usadas como forma de punição, ser tatuado para os antigos japoneses era uma marca negativa eterna em seus corpos. Um simples traço no braço era considerado pior que a morte. Tempos depois, na tenebrosa Era Tokugawa, a repressão era tão intensa que ser considerado um criminoso era sinônimo de resistência, a tatuagem entrou no pacote e se tornou indispensável no corpo daqueles que queriam protestar. Quando surgiu a Yakuza, famosa máfia japonesa, a tatuagem foi usada como sinal de lealdade e sacrifício à organização e estava presente no corpo de todos os membros, o principal desenho é um dragão que cobre as costas e abraça o corpo inteiro.

 

Índia

Entre os países com tradição milenar na arte de se expressar com tinta na pele, a Índia se destaca. O país foi o primeiro a desenvolver a técnica mehndi, conhecida por nós como a tatuagem de henna feita na praia. Lógico, a versão original lá da Índia não tem nem comparação com a adaptação brasileira, mas o produto é o mesmo, um pigmento natural de henna. Os desenhos duram no máximo uma semana, e sua importância cultural é extremamente antropológica, já que a pintura é usada em ocasiões especiais. O ritual de casamento só é completo se a noiva receber o desenho nas mãos e nos braços. Quando a moça vai se casar, a família chama um astrólogo para determinar as possíveis dificuldades futuras em seu casamento, a partir daí ele escolhe o melhor desenho para tatuá-la e guiar as boas energias dos deuses.

 

África

Como a tatuagem comum com traços mais elaborados não é tão comum entre os povos de pele mais escura, as tribos africanas cultivaram a prática da scarification (escarificação). Como o nome já sugere, a técnica provém de cicatrizes e não de uma tinta impregnada na pele. Os cortes são feitos por grande parte da extensão do corpo, e alguns povos chegam a utilizar o método com fins terapêuticos, para introduzir medicamentos diretamente no organismo. A prática é muito comum em ritos de passagem, como no Sudão, onde as mulheres são submetidas a três processos de escarificação: O primeiro aos 10 anos de idade, quando elas marcam a região torácica com pequenos cortes. O segundo na primeira menstruação, quando os cortes são feitos nos seios e, após a gestação, elas são marcadas nos braços, pernas e nas costas.

 

Estados Unidos

Antes do Miami ink e das tatuagens hollywoodianas, a tribo Sioux (também conhecida como Dakota) ocupava a região centro-norte dos Estados Unidos. Para eles, tatuar o corpo servia como uma expressão religiosa e mágica. Sua mitologia dizia que após a morte, um de seus deuses aguardava a chegada das almas e exigia ver as tatuagens dos índios para permitir que eles entrassem no paraíso.

Fonte: Adoro Viagem

 

Exposição em Curitiba

No dia 29 de setembro a Incorpore Arte Tattoo Convention realiza uma exposição inédita no salão do Museu Oscar Niemeyer. O evento reunirá tatuadores, artistas da capital e Região Metropolitana. Com o objetivo de promover a arte milenar da tatuagem, os participantes receberam um corpo em MDF, conhecido como “Body Suit” para expressarem sua arte em temas livres. A exposição é gratuita. Para mais informações, acesse o site da Incorpore Arte Tattoo Convention.

Dicas para dois dias de passeios, comidinhas e, sim, muitas compras.

Ir pra Miami e comprar, comprar e comprar. Talvez passear. Sim, esse é um dos destinos mais visitados pelos brasileiros nos Estados Unidos que têm como principal objetivo encher as malas e aproveitar os bons preços de eletrônicos, roupas, perfumes, utensílios domésticos e, mais recentemente, peças de design. Há quem acredite que Miami é só isso: um parque de diversões de consumo para adultos e crianças.

A primeira coisa que você deve fazer ao acordar é procurar um bom café da manhã. Apenas alguns dos cerca de 350 hotéis de Miami começaram a se adaptar aos turistas, principalmente aos brasileiros, que aprenderam desde cedo que a primeira refeição do dia deve ser reforçada para economizar nas viagens. Mas a maioria dos hotéis da cidade, como também acontece em outros destinos nos Estados Unidos,não serve café da manhã. Prepare-se então para buscar a rede de fast food ou o “diner” mais próximo. Vale até um verdadeiro breakfast americano, com ovos, waffles e panquecas.

Como carro é um item indispensável na cidade, reserve um antes de embarcar. Os preços de aluguel direto no balcão da locadora podem sair duas vezes mais caros do que a reserva feita pela internet. Se você der sorte, o carro que escolheu não estará disponível e você poderá fazer um “upgrade” para um conversível, por exemplo. Nada mal. Metrô de superfície e ônibus até existem na cidade, mas nem mesmo os moradores sabem indicar como chegar em algum lugar via transporte público.

Dia 1

No verão – e também no inverno – , a temperatura média é de 23°C e o sol acompanha os visitantes durante boa parte do dia. Por isso, se não estiver chovendo, dê um pulinho em South Beach, região das praias mais famosas de Miami Beach, onde as faixas de areia são larguíssimas e onde não é incomum ver mulheres fazendo topless. Aproveite a brisa do inverno ou o solzão do verão para renovar as energias, sentir a temperatura agradável das águas cristalinas do Oceano Atlântico e se preparar para a longa jornada por lojas outlets. As casinhas coloridas espalhadas ao longo da orla remetem aos filmes e seriados caricatos norte-americanos.

Depois, caminhe pela calçada da Ocean Drive, que tem ciclovia em toda a sua extensão, quadras de vôlei e brinquedos para as crianças, e aproveite para observar o estilo art déco dos edifícios construídos nos anos 1920 de frente para o mar. Sem falar nos carrões que completam o cenário luxuoso e, ao mesmo tempo, pitoresco dessa região.

Com pouco tempo na cidade, siga para a Lincoln Road, um calçadão de sete quadras apenas para pedestres, com lojas e restaurantes. A loja da Apple mais bacana da cidade (738 Lincoln Road; 305/421-0400) e a famosa galeria do artista brasileiro Romero Britto ficam nesse endereço. A Macy’s também está nos arredores da Lincoln, no número 1675 da Avenida Meridian. Aproveite para visitar a enorme cafeteria Nespresso experimentar novas e limitadas versões de sabores de café, e quem sabe até levar para casa uma cafeteira da marca – brasileiros fazem fila para comprar a versão mais barata, que sai por US$ 199, mais taxas, na loja. Ao lado da Nespresso fica a pequena loja da Taschen, editora de livros de arte, design, fotografia e cinema, que nem sempre são fáceis de levar na mala, mas os preços sem dúvida compensam. Não deixe de dar uma olhadinha no pedaço mais brasileiro dessa região: a loja da marca carioca Osklen, instalada num pedaço cujo chão de entrada lembra o calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro. A avenida é uma boa referência para comparar posteriormente com os preços dos outlets, já que as lojas costumam ter mais artigos das coleções atuais, ou seja, menos peças em promoção. As lojas que não estão na Lincoln Road podem estar na Avenida Collins, também pertinho dali, como a Zara, por exemplo.

Ainda em Miami Beach, aproveite para almoçar em um dos muitos restaurantes cubanos. Vale a pena provar os pratos com temperos caribenhos no Yuca (501 Lincoln Road; 305/532-9822; www.yuca.com), principalmente os de frutos do mar.

Para não perder o foco das compras, vá direto ao melhor shopping de outlets de Miami, o Sawgrass Mills, que fica a cerca de uma hora de Downtown, em Sunrise, próximo a Fort Lauderdale. O complexo é térreo e possui mais de 400 opções de lojas de fábrica e outlets (a SwarovskiMisakiLEGO e o restaurante de comida brasileira Flavors of Brazil chegaram recentemente). Preste atenção: as lojas fecham pontualmente às 21h30, então calcule bem o seu tempo – e o seu dinheiro. É muito provável que mesmo quem não foi com o intuito de fazer compras volte com sacolas e mãos cheias. Uma opção de compras mais próxima do aeroporto de Miami, para quem não pode ir tão longe, é o Dolphin Mall, que também costuma ter muitas promoções, além de lojas como a Ross Dress For Less, onde com certeza você irá encontrar o que precisa.

Dia 2

Para dar uma desacelerada, vá ao Viscaya Museum and Gardens, em Coconut Grove. O casarão histórico foi construído para ser a residência de James Deering, homem de negócios falecido em 1925, que junto a seus arquitetos recriou uma espécie de castelo europeu. Lá é possível fazer um tour pelos aposentos, salas, banheiros, escadarias, além de se perder nos jardins que circundam a construção.

Quer conhecer outra região bacana de Miami pertinho do Viscaya? Vá ao Cocowalk, um shopping a céu aberto também em Coconut Grove. Lá há várias opções para almoçar, como o Hooters, rede americana que tem filial em São Paulo. Guarde um espacinho para a sobremesa: um delicioso cheesecake, da The Cheesecake Factory, especializada no doce, que fica no primeiro andar do shopping. Se preferir ficar mais no centro, o Bayside Marketplace, aberto todos os dias até às 22h (sex./sáb. 10h/23h; dom. 11h/21h), onde há empresas que fazem tours de barco, é outra opção de complexo de lojas, bares e restaurantes bacanas ao ar livre.

Quem é fã de esportes pode tentar encaixar na visita uma ida a American Airlines Arena(www.aaarena.com) para ver um jogo de basquete da NBA do time local, o Miami Heat.

Se tiver um dia a mais…

48 horas em Miami não costuma ser o suficiente, ainda mais para os que ficam dois dias inteiros fazendo compras. Aproveite para conhecer então Key West, na pontinha da Flórida. A viagem dura cerca de três horas e é possível fazer um bate e volta de Miami no mesmo dia. O pôr do sol tem a fama de ser o mais bonito da região. Se preferir ficar em Miami, vá ao Bal Harbour Shops, um centro de compras a céu aberto e cercado por palmeiras (o shopping Cidade Jardim, inaugurado em 2008 em São Paulo, se inspirou nesse local), para apreciar as vitrines das lojas de grife mais cobiçadas. O restaurante Carpaccio(/www.carpaccioatbalharbour.com/index.html) tem pratos de carnes variadas a preços bem acessíveis. Se preferir frutos do mar, lagostas apetitosas e caranguejos, volte a Ocean Drive, onde é possível almoçar bons pratos por 20 dólares (sem bebida). E lembre-se: os restaurantes disputam por clientes, então vale a pena pechinchar antes de sentar. Quem sabe você consegue 20% de desconto no total da refeição ou duas bebidas pelo preço de uma?

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Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br