De junho a outubro Bariloche, na Argentina, é sinônimo de esqui, snowboard, passeios e muita aventura. Tudo em uma paisagem invernal, com campos e montanhas cobertos de neve.

As opções são tantas que é melhor separar uma ou duas semanas das férias de julho para fazer o passeio com toda a família. Bariloche tem atrações para todas as idades. Um dos passeios obrigatórios deve ser nos teleféricos que possibilitam uma visão panorâmica de toda a região.

Para esqui, boas alternativas são o Cerro Catedral, o Cerro Otto e o Neumeyer que tem ainda opções os que querem apenas relaxar, sair da rotina e olhar a neve. E se você é como a maioria dos brasileiros e não está acostumado a neve, não se preocupe: em Bariloche você encontra todos os equipamentos para alugar ou comprar.

No Cerro Catedral, um dos mais procurados pelos turistas, existem mais de 120 quilômetros de percursos, em 1200 hectares de campos nevados com desnível vertical de mais de mil metros.

Outra boa opção é uma caminhada pela Lagoa Congelada, no vale do Challhuaco. O passeio começa no refúgio Neumeyer, um abrigo construído em 1971 pelos amantes da natureza. É uma experiência para toda a família, mas prepare-se. São duas horas e meia de passeios, mas com paradas para descanso e para fotos da paisagem patagônica. No final do passeio você chega a famosa Lagoa Congelada. É um passeio para guardar na memória e contar para todos.

Bariloche está a 1500 quilômetros de Buenos Aires e em julho é literalmente invadida pelos brasileiros. Assim, se você não fala muito bem o espanhol, não se preocupe, a cidade está cheia de guias e atendentes que compreende o português. Na alta temporada existem até voos diretos saindo do Brasil.

Para hospedar uma boa alternativa e optar por hotéis próximos ao Centro Cívico, pois ali é onde a cidade se concentra: agências de viagem, farmácia, supermercado, bancos, lojas e restaurantes. E do Centro até o Cerro Catedral, por exemplo, são apenas 19 quilômetros com ônibus a cada 30 minutos.

No Centro Cívico você poderá ainda encontrar uma variedade gastronômica de fazer inveja. Claro, por todos os lados, haverá parrillada – que é o autêntico churrasco argentino – as empanadas, doce de leite e os alfajores. Mas existem restaurantes especializados na culinária típica da região oferecendo trutas assadas e carne de cordeiro, além de gastronomia típica alemã e suíça. Tudo, regado ao excelente vinho Malbec. Gostou? Fale com a BTG Viagens e nós levamos você e sua família.

 

 

Bob Escobar – Click Viajar

Conhecer o sudoeste da Bolívia e o extremo noroeste argentino é uma experiência única. Prepare-se para descobrir uma região que mais parece saída de filme de ficção científica.
A primeira impressão é que todas as cores ficam mais vivas aqui. São lagoas vermelhas, verdes, brancas ao lado de montanhas em tons pastéis contrastando com a exuberante vegetação e o onipresente céu azul profundo.
A primeira parada é no Deserto de Siloli que fica no Departamento de Potosí. É o paraíso dos amantes da fotografia. Formações rochosas únicas que enganam os sentidos e mais parecem árvores formadas contra o céu límpido.
É também uma das regiões mais áridas do planeta. O acesso é pela Reserva Nacional de Fauna Andina Eduardo Avaroa. Aqui estão as famosas lagoas coloridas, os vulcões e o Salar de Uyuni.
Salar de Uyuni
É a maior planície salgada do mundo com, acredite, 10 bilhões de toneladas de sal. Seus 12 mil quilômetros quadrados podem ser vistos do espaço. É tão grande que ocupa dois departamentos (são os estados no Brasil) na Bolívia, o de Potosí e o de Oruro.
E a surpresa. Ele não era um mar. Era o Lago Michin que evaporou há aproximadamente 40 mil anos deixando apenas o sal e dois outros lagos menores, o de Poopó e Uru Uru.
Vale a pena visitar também a Ilha do Pescado, no meio do Salar. É um verdadeiro recife cercado de sal e formado por cactos, alguns com mais de 10 metros e mil anos de idade. Parece uma praia mas, aqui, as aparências – e os sentidos – enganam. É uma ilha cerca por um oceano de sal.
Outra ilha, a Incahuasi, tem um quilômetro quadrado e é o lar de 6 mil cactos, além de insetos e pássaros. Acredite, você nunca ouvi algo assim.
Flamingos
Se for no verão poderá ver pelo menos três espécies de flamingos – o chileno, o andino e o de James. Eles ficam por aqui entre novembro e abril porque o descongelamento dos Andes transforma o Salar em um lago com 30 centímetros de profundidade. Parece pouco, mas é o suficiente para eles fazerem a festa dos turistas.
Mas o melhor é ver os flamingos de James na Laguna Colorada, a Lagoa Vermelha. Encravada no altiplano boliviano tem essa cor por causa da pigmentação das algas.
Parece que os flamingos sabem que os turistas estão lá para vê-los e fazem um show aparte com sua pelagem cor de rosa. Uma dica, passe um ou dois dias se aclimatando a região. É imprescindível para se acostumar com a altitude. São 4.100 metros acima do nível do mar.
Cores
As cores não param por ai. Visite a Laguna Verde. Ela tem essa cor por causa da alta concentração de enxofre, arsênico e chumbo. Fica à sombra do vulcão Licancabur e como você pode imaginar não tem qualquer presença de vida. Mas é um espetáculo em seus 17 quilômetros quadrados que não se pode perder.

Argentina

Se você pensa que a Argentina é só tango, geleiras e vinhedos prepare-se para uma nova experiência. A dica é começar por Tilcara, na província de Jujuy. Fica na fronteira com a Bolívia e é essencial para essa aventura pelos altiplanos e desertos da região.
Tilcara é uma cidadezinha de pouco mais de 6 mil habitantes. Para chegar é preciso ir pela Ruta 52, que é um espetáculo a parte com suas curvas, precipícios e paredões – bem no estilo estradas mortais! Prato cheio para quem gosta de aventura.
Tilcara é imperdível porque é única. Aqui é possível conhecer pastores de lhamas – sim, isso existe – e interagir com os habitantes. São pessoas que têm uma relação muito própria com as lhamas há gerações. Esses animais fornecem carne e lã para os locais, além de lindas peças de artesanato para os visitantes.
Mais adiante, uns 25 quilômetros pela Ruta 9, está Purmamarca. Os milhares de anos transformaram o local em um quadro impressionista ao ar livre. São montanhas verdes, rochas vermelhas e amarelas com todas as suas nuances. É perfeito para fechar sua aventura nos desertos da América do Sul.
Ficou com vontade? A BTG Viagens leva você.
Bob Escobar – Click Viajar